O minimalismo na decoração é um conceito que vem ganhando cada vez mais fãs, mas não vamos mentir: a ideia de “menos é mais” pode assustar um pouco quem mora em uma casa cheia.
Afinal, como adotar um estilo que preza pela simplicidade e poucos itens quando cada pessoa tem suas próprias coisas e um cantinho específico? O imprescindível é entender que seguir o ideal minimalista não é simples e rigidamente não ter nada e abrir mão de tudo. A ideia é investir apenas no essencial, no que realmente agrega ao espaço e fazer escolhas inteligentes que deixem o ambiente prático e harmonioso para todos, como optar por um cooktop 5 bocas, por exemplo.
Com algumas estratégias, é totalmente possível criar uma decoração minimalista, mesmo em lares movimentados. Quer saber como? Vamos às dicas!
1. Comece com a organização
Em um lar com várias pessoas, a organização é a base para qualquer decoração minimalista. Antes de pensar em móveis ou cores, vale a pena dar aquela geral, separando o que é útil do que não é. Livrar-se do que está apenas ocupando espaço é o primeiro passo para ter um ambiente mais leve e funcional.
E não precisa fazer tudo de uma vez. Crie um sistema: organize um cômodo de cada vez, avalie o que cada morador realmente usa e reserve apenas o necessário. Essa estratégia favorece a percepção mais nítida do que deve ser rearranjado e facilitado.
2. Escolha móveis multifuncionais
Quando a casa é habitada por várias pessoas, otimizar a área disponível é vital. Assim sendo, invista em mobílias multifuncionais, pois elas são aliados importantíssimos do minimalismo. Pense em um sofá-cama para a sala, que acomoda visitas sem necessidade de um quarto extra, ou uma mesa de centro com compartimentos, na qual é possível guardar livros e revistas, por exemplo.
Estantes abertas e modulares também funcionam bem, pois podem ser usadas tanto para dividir ambientes quanto para armazenar itens variados, sem que pareçam “pesadas” no visual. E, para o quarto, uma cama com gavetas ou um baú pode substituir uma cômoda e ainda economizar espaço.
3. Invista em eletrodomésticos funcionais e compactos
Na cozinha, o minimalismo combina com eficiência. Itens como um cooktop de 5 bocas podem otimizar o espaço, pois é mais compacto que um fogão tradicional, e ainda dão um toque moderno ao ambiente. Outra opção é o forno embutido, que, além de liberar espaço no chão, deixa a cozinha mais organizada e com aquele ar “clean”.
Geladeiras com design minimalista, sem muitos detalhes, também ajudam a compor um visual limpo e elegante. Ao escolher eletrodomésticos com linhas simples e eficientes, você deixa o ambiente visualmente mais leve, sem comprometer a praticidade que uma casa cheia exige.
4. Paleta de cores neutras: harmonia e amplitude
Para o minimalismo funcionar em uma casa com vários moradores, a paleta de cores é sua aliada. Tons neutros, como branco, cinza e bege, são ideais para criar um visual mais uniforme e ajudar na sensação de amplitude. Além disso, essas cores transmitem calma e acolhimento, perfeitas para deixar o espaço mais harmonioso.
Mas calma, isso não significa que tudo precisa ser “sem graça”! Para dar vida ao ambiente, aposte em detalhes em madeira ou em plantas (que também ajudam a purificar o ar!). Uma almofada em tom mais vibrante, ou uma manta diferente, também quebra a monotonia e adiciona personalidade ao espaço, sem perder o clima minimalista.
5. Menos objetos, mais funcionalidade
O segredo do minimalismo está em não sobrecarregar o ambiente. Em uma casa com muita gente, é natural que existam mais objetos, mas isso não significa que todos eles precisem estar à vista. Ganchos, nichos e prateleiras e nichos podem auxiliar — e muito — a arrumartudo e, o melhor, sem impactar negativamente o conceito estático mais clean.
Decore com o essencial e valorize peças que tenham um propósito ou que façam sentido para a família. Por exemplo, ao invés de colocar diversos porta-retratos, escolha um único mural de fotos ou uma moldura que seja significativa. Além de deixar a decoração mais organizada, você dá destaque ao que realmente importa.
6. Espaços compartilhados bem definidos
Em casas com muitos moradores, um dos desafios é ter espaço para todo mundo sem perder a organização. Por isso, defina bem as áreas compartilhadas e os limites de cada uma. A sala, por exemplo, pode ter um rack com compartimentos no qual cada pessoa guarda seus objetos ou um cesto para itens pessoais que precisam ficar à mão.
Criar esses espaços ajuda a evitar o acúmulo e faz com que cada morador saiba exatamente onde guardar e encontrar suas coisas. E, claro, isso também facilita a rotina de limpeza e manutenção, já que cada pessoa contribui para manter o espaço organizado.